AS ASSOCIAÇÕES MONÁSTICAS: UMA ORIGEM E UMA IDADE PARA A MAÇONARIA?
Anteriormente, na parte VI desta série
foram introduzidos mais alguns dos personagens considerados fundamentais para o
entendimento da história da formação e da consolidação da Maçonaria, no caso, as
associações monásticas. Pelo pouco que chegou a ser descrito num primeiro momento,
não foi difícil perceber que à participação dessas últimas no processo evolutivo
da Maçonaria foi de extrema importância, tanto é que, para alguns pesquisadores
e estudiosos soa perfeitamente razoável a ideia de que elas teriam sido as
verdadeiras precursoras da Maçonaria.
Vamos rever então algumas passagens retiradas
das opiniões que foram expostas, enfatizando aquelas que, objetivamente, apontaram
para tal possibilidade.
Comecemos pelo Ir.’. Varoli Filho, quando
encerrando o assunto a respeito dos Comacinos, mencionou que estes últimos teriam
ensinado suas técnicas referentes à arte da construção aos arquitetos e
pedreiros monásticos, ou seja, aos beneditinos.
Também com relação aos beneditinos, o
Ir.’. Varoli chegou a dizer também que, quisessem ou não quisessem certos
Maçons, os beneditinos, deveriam ser tidos como antecessores da Maçonaria. E foi
além quando disse que, os beneditinos numa associação com os pedreiros e
canteiros fundaram autênticas organizações fraternais, sendo que, essas organizações
por uma série de fatores, onde estariam incluídos ordenamentos, costumes e
cerimônias poderiam então ser consideradas primitivas lojas maçônicas.
Por sua vez, o Ir.’. Assis Carvalho fez
a seguinte afirmação: na Maçonaria documentada (apontando para o período
compreendido entre 2 de fevereiro de 1356 até 1723), no que se refere aos
Catecismos, à Ritualística e a sua história, há uma influência puramente
cristã.
O padre Joseph Berteloot, citado pelo
Padre Alberton, se referiu em seu livro sobre opiniões quase unânimes de historiadores
que estudaram a Maçonaria: a de que sua origem mais verdadeira e verossímil é
que ela descende das antigas corporações de mestres pedreiros construtores de
igrejas e catedrais, corporações formadas sob a influência da Igreja medieval.
Além disso, na opinião do Ir.’. Jorge
Carlos Marasco, que escreveu um prólogo para o livro do Ir.’. Eduardo R.
Callaey (este último pesquisador das associações monásticas em suas relações
com a Maçonaria) disse que, essas associações seriam uma das fontes mais ricas
e talvez menos exploradas das que até agora são conhecidas quando o assunto
gira em torno das origens da Maçonaria.
Na verdade, o Ir.’. Eduardo R. Callaey, já
tinha se voltado para este tipo de estudo há pelo menos duas décadas, e ao que
tudo indica, vem obtendo resultados bastante promissores em suas pesquisas.
Pelo que já sabemos até aqui, os
beneditinos incursionaram por várias áreas: as ciências, as artes e os ofícios.
Dentre elas, uma das que ganharam cada vez mais relevância foi a arquitetura. E
com o tempo, eles passariam a dominar os segredos da arte da construção, a
ponto de obterem o monopólio da construção, assim como, dos grupos de canteiros
e trabalhadores da construção, este últimos viriam depois a se tornar os
primeiros Maçons operativos. E mais: a partir de algum momento a demanda passou
a ser tanta, que eles passaram a contratar profissionais leigos.
Quando, mais tarde, começou a decadência
das associações monásticas, esses
profissionais foram os responsáveis por criaram as primeiras confrarias
leigas.
Ao finalzinho da Idade Antiga e durante
a Idade Média, os beneditinos estavam muito à frente com suas ações de cunho
civilizatório e cultural, além, é claro, da religiosa. A ideia, sintetizando um pouco aqui, era eles
mostrarem que a vida monástica era uma espécie de paradigma da vida cristã e da
cultura, assim como, difundirem a regra de São Bento, ou seja, as regras que os
monges deveriam obedecer ao pé da letra.
Ainda, tivemos a oportunidade de
perceber também, o quanto foi rápida a expansão dos beneditinos: no ano de 597 (portanto,
no século VI) chegaram à Inglaterra; no século VII espalharam-se pela Alemanha.
Depois, foram para a Dinamarca, França e o resto da Europa.
Na continuidade deste nosso estudo, teremos
ainda pela frente mais desdobramentos concernentes à história dos beneditinos, dada
à sua importância naquele contexto. Na verdade, foram apresentadas somente algumas
noções gerais e agora vamos poder olhar para vários outros aspectos mais
detalhadamente.
Será que poderíamos atribuir uma idade
para a Maçonaria (aproximada, claro) com base nos dados cronológicos apurados até
aqui, e levando em consideração a participação das associações monásticas,
muito particularmente, os beneditinos?
Antes, relembrando o que o Ir.’. Varoli
Filho já havia escrito:
“Foi na Idade Média avançada,
principalmente na fase da Arte Gótica e da construção de catedrais, que a Maçonaria
se revelou, com os seus antigos usos e regulamentos, e com certas práticas
fraternais.” (Varoli Filho, 1977, pág.195
Além disso: no período compreendido entre
os anos de 800 e 1100, praticamente todos os mosteiros europeus eram
beneditinos.
Adotando uma ordem cronológica: a
fundação da Ordem se deu no ano de 529. A sua chegada à Inglaterra foi em 597,
sendo que entre os anos de 856 e 1307 inúmeras igrejas e catedrais foram
erguidas em solo inglês a cargo das associações monásticas.
O estilo arquitetônico dos beneditinos
era o românico, que durante os séculos IX ao XI atingiram toda sua
magnificência. Já os beneditinos, até o século XV viveram o seu esplendor.
Bem, considerando o que foi dito acima
será que podemos atribuir à Maçonaria uma idade que estaria próxima dos 1000
anos?
ORDENS MONÁSTICAS, ESTILOS
ARQUITETÔNICOS E ASSOCIAÇÕES LEIGAS
Ao lermos o seguinte trecho, o qual foi
extraído do texto “Arquitetura de catedrais e Grandes Igrejas”, teremos uma
noção da evolução dos estilos arquitetônicos que foram sendo utilizados pelas
ordens monásticas.
“As
primeiras igrejas de grande porte datam da Antiguidade Tardia(21).
Conforme o cristianismo a construção de igrejas e catedrais se espalhou por
todo o mundo cristão, as técnicas de construção passaram a depender cada vez
mais dos materiais e das habilidades dos construtores de cada região.
Diferentes estilos arquitetônicos se desenvolveram e se disseminaram pelas
mãos das novas ordens monásticas, de bispos de uma região
nomeados para governar outra e pelas mãos de mestres pedreiros itinerantes
que frequentemente serviam de arquitetos. (grifo meu!) Os estilos das grandes
igrejas foram chamados, sucessivamente, de: arquitetura paleocristã,
bizantina, românica, gótica, renascentista, barroca, variados estilos de revivalismo do
final do século XVIII até o princípio do XX e moderno. E
sobreposto à cada um destes estilos acadêmicos estavam os diversos estilos e
características regionais. Entre estas, algumas são tão peculiares à uma região
ou país que, independentemente do estilo, aparecem em igrejas projetadas com
séculos de diferença entre si.” (Fonte: wikipedia)
Com
relação ao estilo românico, o historiador da Maçonaria Paul Nadon, foi um
estudioso desse vínculo existente entre o românico e as ordens monásticas, e por
isso foi citado pelo Ir.’. Eduardo Callaey, no seguinte:
“Es
innegable que la propagación del arte romano fue hecha por asociaciones
monásticas, y especialmente por los frailes de la Orden de San Benito. Se
explica por el hecho de que las abadias benedictinas eran las únicas herederas
de la cultura antigua.” (Callaey, 2016, págs. 94-95)
Com base
na referência feita pelo Ir.’. Callaey ao estudioso Paul Nadon, busquemos a
fonte de onde emanam as considerações do estudioso Paul Nadon, e é no seu livro
intitulado “A Franco-Maçonaria”, onde foi possível encontrar mais informações
sobre o assunto ou a continuação para o que acabamos de ver:
“A
propagação da arte românica foi obra, sobretudo, dos beneditinos, que estiveram
igualmente na origem do estilo gótico, como bem o prova a arte da transição
(igrejas beneditinas de Morienval, Saint-Martin des Champs em Paris, Saint
Denis). O que levou a crer que a arte gótica se opunha ao românico foi o aparecimento
concomitante nos séculos XI e XI dum novo tipo de associações, constituídas
fora dos conventos: as confrarias leigas, esboço de comunidade de ofícios. (Grifo
meu!) (...) A confraria não é mais que a continuação da associação monástica adaptada
a necessidades novas. (...) Uma outra forma jurídica de associação que permitiu
aos trabalhadores manuais constituírem agrupamentos autônomos nessa época foi a
guilda, característica dos países germânicos e anglo-saxões. (Nadon, págs.
26-27)
COMENTÁRIOS:
Evidentemente,
o objetivo da Parte VII da série não é o de esmiuçar a história das associações
monásticas de fio a pavio, porém, para quem se manteve durante séculos no
cenário medieval europeu, não haveria como deixarmos passar em branco aspectos importantes
dessa história que compreendem desde a sua expansão, às ligações que se estabeleceram
entre essas associações e os trabalhadores da construção, do domínio que elas
exerceram no tocante às construções arquitetônicas, às reformas importantes que
foram a cluniacense e a cisterciense, às influências, aos costumes e às regras,
muitas delas sendo inseridas nos antigos manuscritos maçônicos, além do aparecimento
das primeiras confrarias leigas e dos primeiros maçons, enfim, uma versão bem
compactada, mas, que nos ajude a melhor compreender e assimilar a dimensão e a
complexidade do que elas representaram, particularmente naquelas relacionadas à
Maçonaria em seus albores.
Diferentes
estilos arquitetônicos que se sucederam ou se sobrepuseram durante o longo período
em que velhas e novas ordens monásticas estiveram à frente das construções,
características regionais, mestres pedreiros itinerantes, todos esses fatores e
outros mais, compreendem um universo à parte.
Com isso em mente, é possível deduzirmos
sobre o quanto haveria para ser estudado, para aqueles que se interessem pelo
tema. Num dos excelentes artigos da lavra do Ir.’. António Rocha Fadista, intitulado
“Origens Religiosas e Corporativas da Maçonaria”, ele se detém um pouco na
atuação dessas associações na Inglaterra, citando os nomes de mestres notáveis
que comandaram trabalhos referentes ao erguimento de igrejas e templos: Santo
Augustin, São Dunstan, arcebispo de Canterbury, Gauthier Gifford, arcebispo de
York e Gauthier Stapleton, bispo de Exeter.
Isso vem reforçar também o quanto há para
ser extraído desse período da história, período em que estavam sendo
engendrados os primeiros passos da Maçonaria Operativa.
Vejamos mais uma transcrição de um
trecho, agora do livro do Ir.’. Eduardo Callaey, “La Masonería y Sus Orígenes
Cristianos”, o qual sintetiza o que foi a evolução da arquitetura voltada para
a construção de edifícios com objetivos religiosos até se consolidar em mãos
dos beneditinos.
“Durante el siglo VII, otras grandes obras arquitectônicas religiosas son construídas por qrquitectos y albañiles provenientes del sur del continente. A quienes podemos considerar romanos. Tal es el caso de los monasterios fundados por Agustín de Canterbury en 605, la iglesia de York levantada en 627 por Edwin _ luego de su bautismo en manos del Obispo Paulinus en una antigua iglesia de madera _ y la catedral de San Andrés de Hexham, construída por San Wilfrido. La ausência de documentos que atestiguen el carácter de las organizaciones galo-romanas, que construyeran estos edificios religiosos en tiempos de Beda, nos impede conocer como estaban estructuradas y cuáles eran sus tradiciones. No obstante, la obra de este autor permite aproximarnos a una época muy particular de Inglaterra, donde, precisamente, se comienza a delinear una nuva tradicioón y un nuevo estatus para las corporaciones de constructores. Esa nueva tradición suplantará los símbolos de la herencia clássica por otros, provenientes del Antiguo Testamento, la tradición judia y la nueva iconografia Cristiana, mientras que el nuevo estatus tendrá que ver con la paulatina asimilación de estas organizaciones a la vida monástica. La construción quedará así en manos de la Iglesia _ especialmente del movimento monástico benedictino _ mientras que los obispos y abades de aqui en más _ y durante varios siglos _ los grandes arquitectos. (Callaey, 2016, pág. 53)
AS
REFORMAS BENEDITINAS: CLUNY E CISTER
A vida monástica que teve suas origens
no Oriente, como vimos, ganhou bastante força e organização no Ocidente e
ocasionou a sua expansão por todo o continente.
Os soberanos enxergaram nesse tipo de
vida um ideal de vida cristã, tudo fazendo para promovê-la, sendo que, os
monges tudo fizeram para não trair a confiança neles depositada pela sociedade,
mesmo já sabendo que corriam o risco de com o tempo sofrerem uma dependência e interferências
dessa mesma sociedade.
Essa dependência com o tempo se
consolidou da seguinte forma: o enriquecimento de muitos mosteiros com o
dinheiro provindo da ajuda dos príncipes e um consequente e cada vez maior
distanciamento dos seus princípios básicos emanados das Regras de São Bento,
traduzidos em obediência, pobreza e humildade. O trabalho aquele dos monges que
deveriam ser observados conforme a divisão das horas do dia e que foram
dispostos também nessas mesmas Regras, já não estavam sendo cumpridos à risca,
pois, nesse estágio muitos mosteiros já viviam praticamente de rendas, eis que,
muitos nobres e ricos antes de morrer transferiam suas posses para os monges,
contanto que esses rezassem pelas suas almas após a morte.
Surgiram mosteiros muito ricos, assim
como, abades ricos e poderosos, até que os olhares de alguns príncipes e
senhores feudais se voltaram para esse tipo de riqueza acumulada por alguns
mosteiros e viraram objeto de suas cobiças. Passado algum tempo muitos desses
mosteiros tiveram seus membros subjugados passando a atuarem como simples
servidores daqueles.
Havia uma necessidade urgente de que fosse
promovida uma reforma substancial nesse sistema e que estivesse voltada para aqueles
princípios orientadores da vida monástica que haviam sido estabelecidos em seu
começo. Vamos conhecer então,
resumidamente, a história da reforma promovida pelos cluniacenses.
Os Cluniacenses
No ano de 910, foi fundada a abadia de
Cluny. A Ordem de Cluny tem sua origem dentro da própria Ordem de S. Bento, em
Cluny, na Borgonha francesa. Nessa abadia tiveram origem as chamadas reformas
cluniacenses que eram, na verdade, uma recuperação da independência e do
espírito beneditino, a purificação dos excessos e desvirtuamentos que vinham
sendo cometidos dentro da Ordem. Os
monges cluniacenses deveriam se dedicar à celebração das horas litúrgicas, ao
canto dos salmos, à observância rígida da Regra de São Bento, às procissões
solenes e, principalmente, à celebração da missa.
Uma das medidas mais importantes foi aquela
de colocar, antes, o mosteiro de Cluny sob a proteção da Santa Sé, o que lhes
daria uma garantia para elegerem o seu abade livremente sem que houvesse
qualquer tipo de interferência do poder secular.
Não demorou muito para que muitos
mosteiros se unissem em torno de Cluny em seus objetivos, assim como, aqueles
que estavam sendo fundados, o fossem com o mesmo espírito. Cluny recuperava toda
a simplicidade e a espiritualidade da vida monástica ao invés de ostentar a riqueza
e o poder que acabara se instalando entre os monastérios.
Mas, em pouco tempo a fama do mosteiro
de Cluny, trouxe-lhe doações e mais doações, o que o tornou muito rico, tanto
que chegaram a ter a maior igreja do Ocidente. E novamente a ostentação a fama
e a riqueza foram os fatores responsáveis por quebrar as regras que deveriam
seguir. E novamente se fez necessária mais uma reforma, a dos cistercienses.
Os cistercienses
Um novo nome para a ordem dos
beneditinos: cistercienses. Fruto do antigo ramo do monaquismo beneditino, no
final do século XI, surgiu a Ordem Cisterciense, fundada no ano de 1098, em
Cister, na França.
São Bernardo de Claraval (1090-1153)
esteve à frente da Ordem, e ela se expandiu prodigiosamente no campo da
espiritualidade e da vivência do evangelho. A pureza, a simplicidade, o
trabalho e a devoção a Deus, norteavam seus caminhos, o que era expresso na sua
teologia mística, na liturgia, na arquitetura, e até mesmo na direção da
economia das comunidades.
Já a arquitetura cisterciense surgiu quando
já findava a utilização da arte românica, tanto que, os construtores
cistercienses ainda usaram das inovações arquitetônicas implantadas no século
anterior, a exemplo das abóbadas de pedra substituindo as de madeira, eis que,
estas últimas incendiavam com facilidade.
As primeiras abadias ainda eram em
estilo românico borgonhês. A partir de 1140 foi adotado o estilo gótico, ainda
que, passassem a construir suas abadias com dois estilos, embora, mais tarde,
abandonassem de vez o estilo românico.
Para se ter uma ideia da influência de
Bernardo de Claraval no crescimento da ordem (e aí devemos considerar a ajuda
do Papa, bispos, reis e nobres, estes últimos com doações bastante generosas),
de 5 abadias que existiam em 1115 atingiram o número de 343 em 1153, ano da
morte de Claraval.
Na sua expansão, os cistercienses
difundiram o gótico em seus novos mosteiros pela Europa central, pela Inglaterra,
Irlanda, Itália e Espanha.
Ainda com relação à essa sua difusão, no
final do século XIII, chegaram ao número de 700 abadias, estando presentes em
todos os países da Europa ocidental.
Durante a Guerra dos Cem Anos
(1337-1453), entre Inglaterra e a França, cerca de 400 abadias acabaram sendo
alvo da pilhagem, do vandalismo e da destruição.
A partir do ano de 1427, a ordem começou
a entrar em decadência, com a sua fragmentação em congregações nacionais,
desaparecendo assim a sua uniformidade.
A Reforma Protestante de Lutero (1517)
com a Reforma Anglicana de Henrique VIII (1531), suprimiram a ordem na Alemanha
e na Inglaterra, e as abadias acabaram sendo confiscadas.
Em 1780, pouco antes da Revolução
Francesa, ainda foram fundadas 54 abadias, mas, foram destruídas cerca de 350
pelos mais diversos motivos, diminuindo-as cada vez mais. (Fonte: wikipedia)
Em 1791, a Revolução Francesa suprimiu a ordem e vendeu os mosteiros. A maioria dos países fez o mesmo.
Continua...
NOTAS:
Antiguidade Tardia(21): a Antiguidade Tardia é o período de transição que pode ser situado entre a Antiguidade Clássica greco-romana e a Idade Média. Isso vale tanto para a Europa continental quanto para ao mundo Mediterrâneo. Essa transição não possui uma periodização ou corte cronológico preciso, nem se deu a um único acontecimento. Há uma grande zona temporal entre a queda do mundo antigo e a emergência da Idade Média, com diversas ambiguidades, onde as rupturas e permanências entre estas duas fases e confrontam. No entanto, alguns historiadores situam esse período entre os séculos IV e VIII, ou até mesmo entre o século III, quando houve a crise do terceiro século e o século VIII. (Fonte: wikipedia)
(*) Ir.’. José Ronaldo Viega Alves Loja Saldanha Marinho, “A Fraterna” Or.'. de S. do Livramento, RS
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